segunda-feira, 14 de abril de 2014

GESTÃO PÚBLICA - VISÕES DE ESTADOS: ADAM SMITH, SCHUMPETER E KEYNES

ADAM SMITH
SCHUMPETER
KEYNES
VISÕES DE ESTADO
VISÕES DE ESTADO
VISÕES DE ESTADO
Smith acreditava que a iniciativa privada deveria agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental.
Schumpeter supõe um Estado organizado comercialmente. Neste Estado a propriedade privada, a divisão do trabalho e a livre concorrência deveriam vigorar.  (COELHO, p. 64).
Keynes propõe a ação estatal, não como negação da iniciativa individual, mas como condição mesma de sua sobrevivência. Estado e livre iniciativa não se opõem, mas se complementam.
Smith afirma que, a liberdade seria contratual, isto é, os patrões e empregados estariam livres para negociar os contratos de trabalho.

Schumpeter diz: O Estado teria o direito e o dever de conceder benefícios sociais a população, garantindo a mesma, uma melhor qualidade de vida.
Keynes afirma ser possível separar "(...) os serviços que são tecnicamente sociais dos que são tecnicamente individuais. 
Smith afirma que, o Estado deveria criar condições para que o mercado possa funcionar e fornecer bens que o mercado não pode produzir, bem como, limitar-se a garantir a segurança pública, manter a ordem e a garantia da propriedade privada
Schumpeter afirma que “o Estado deveria desempenhar o papel de agente anticíclico nos períodos recessivos, induzindo os investimentos privados por meio da redução das taxas básicas de juros e aumentando o gasto público sob a forma de investimentos diretos em infraestrutura e obras públicas”
Keynes afirma, assim, cabe ao Estado assumir aquelas "funções que estão fora do âmbito individual", "aquelas decisões que ninguém adota se o Estado não o faz", "aquelas coisas que atualmente deixam de ser feitas” " (Keynes 1978, p. 123).

Adam Smith, naturalmente, era a favor do livre comércio e contrário a muitas limitações setecentistas ao comércio. Mas sua atitude em relação às leis de navegação e à legislação contra a usura mostra que ele não era dogmático.
Schumpeter diz: “A livre iniciativa individual é cega em relação ao interesse social, mas, se for inteligentemente dirigida e controlada pelo Estado, ela ainda é o meio mais eficiente de se atingir o progresso econômico e social”. 
Keynes pode aparecer até “radical” segundo Villarreal (1984, p. 69) dizendo que o Estado é o principal motor do crescimento econômico. Keynes acreditava na necessidade da transição do capitalismo livre para o capitalismo misto.

De acordo com o filósofo e
Economista escocês Adam Smith, o mercado é regido por determinadas leis, que estão diretamente associadas ao caráter egoísta do ser humano.O mercado é dirigido por determinadas leis que estão diretamente associadas ao caráter individualista do ser humano”.
Schumpeter supõe um Estado organizado comercialmente, no qual vigoram a propriedade privada, a divisão do trabalho e a livre concorrência. A partir de tais premissas, o autor supõe produzir-se uma tendência ao equilíbrio geral entre os agentes econômicos.
Keynes rompeu o paradigma de orçamento público deveria ser equilibrado, inclusive segundo Villarreal (1984, p. 67), o governo poderia até imprimir para elevar o gasto para obter os resultados desejados que seja a diminuição do desemprego e tirar a economia do ciclo depressivo.
O pensamento de A. Smith estrutura-se basicamente a volta da preocupação com o processo de crescimento económico, ou seja, as causas do aumento do poder produtivo do trabalho e a sua distribuição por diferentes classes da sociedade.
O que de mais importante ajuda a explicar esse crescimento económico é a divisão de trabalho, e a acumulação de capital. 
Sintetizando, para Schumpeter o impulso fundamental que inicia e mantêm o funcionamento da máquina capitalista decorre das inovações. Dessa forma, percebe-se que suas ideias permanecem bastante atuais, sobretudo neste momento de intenso avanço científico e tecnológico, onde se discute, entre outras coisas, a implementação da Lei de Inovação no Brasil.
John Maynard Keynes, sem dúvida, foi o economista mais influente dos últimos 100 anos. Suas teorias iniciaram uma revolução na ciência, contestando preceitos da lógica neoliberal que, até então, reinavam na academia. E foi além, suas idéias tiveram força suficiente para criar a escola de pensamento Keynesiana, cujo o impacto transformou toda a macroeconomia contemporânea.

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